sábado, 20 de novembro de 2010

entrevista com Emerson de Paula

O por trás dos palcos entrevista um dos grandes nomes da cultura Pontenovense: o ator, diretor e Professor do Departamento de artes da Universidade Federal de Ouro Preto Emerson de Paula,

Como você iniciou sua carreira artística?

-Eu sempre quis mexer com arte, principalmente por conviver nesse meio. Eu sou filho de cantor e na verdade, eu queria ser cantor. Cantava em casa e achava que iria ser famoso. Comecei a fazer aula de música, aprendi a tocar teclado... Tudo mudou quando eu comecei a fazer teatro na escola e fiz minha primeira peça teatral na formatura do pré. A partir daí, eu entendi que no teatro, eu posso cantar dançar fazer muitas coisas que na música eu não poderia, porque se eu escolhesse ser cantor, iria somente cantar. Assim, através do teatro na escola com ajuda dos professores eu comecei a participar de tudo que relacionava com o teatro e até mesmo juntamente com os meus colegas nós montávamos peças para apresentar. Fui me desenvolvendo e depois da escola, passei para um grupo mais organizado, algo mais profissional. Entrei para o teatro do Palmeirense, com Hailton Karran, e fiquei lá por três anos. Depois fui fazer teatro com Adair Liberato. Após disso, fui para outras cidades fazer oficinas e cursos teatrais, me especializei, fiz faculdade de teatro e me profissionalizei tendo hoje meu próprio grupo teatral que é o NAED.

Como surgiu o NAED?

-O NAED (Núcleo Artístico Educacional) surgiu em 2002 quando eu ainda estava na Universidade de Ouro Preto pela minha necessidade de trabalhar com teatro. Meu objetivo era fazer um grupo que também pudesse produzir, vender, organizar seus espetáculos no sentido mais de empresa. Enfim, quando voltei pra Ponte Nova dei continuidade a esse trabalho só que agora trabalhando com pessoas daqui, já que antes o grupo era formado por pessoas de Ouro Preto.

Quais peças já foram montadas pelo NAED?

-Nós trabalhamos mais com esquetes porque nosso trabalho é mais empresarial. Já espetáculos aberto ao público foram “Na Linha da Pipa” que foi um trabalho mais artístico, cultural e “Sem motivação, só decepção”, sendo este uma esquete empresarial que acabou virando espetáculo. Mas, em relação a esquetes nós temos “Pedrinho“, “ Entre o bem e o mal”, “Lugar de lixo é no lixo”... que são pequenas peças teatrais com o intuito de sempre passar uma mensagem.

um espetáculo de grande sucesso do NAED foi: “Na linha da pipa” Como foi a produção do texto?

-Foi uma produção prazerosa, interessante havendo muito trabalho, pesquisas, mas também muito difícil devido a proposta de ser um espetáculo no qual iria causar certo impacto ao público principalmente por ser drama.

E a idéia de realizar em Ponte Nova o “ I FESTPON”? Como surgiu?

- Quando eu trabalhei na Secretaria de Cultura já planejava um projeto de teatro e dança. A minha intenção no início não seria de um FESTIVAL e sim uma programação dentro do Festival de Inverno. Após ter saído da Prefeitura eu peguei o Projeto como o Festival de Teatro de Ponte Nova. Com base nisso, juntando a minha vontade e dos artistas Pontenovenses se consolidou o nosso I FESTPON. (festival de teatro de Ponte Nova)

O Diretor, autor, ator Emerson de Paula, aproveita para fazer um convite a todos para o lançamento do seu livro: “Mar dê mim”, que será lançado em breve

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